sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Satuba 52 anos de emancipação e nada a comemorar!


Antes conhecida como um povoado denominado Carrapato, Satuba basicamente era formada por algumas casas de taipas, cujos pioneiros foram familiares de Manoel Joaquim de Barros e de sua esposa Úrsula de Melo Barros. Suas terras pertenciam à vila de Santa Luzia do Norte, e depois a Rio Largo, de onde foram desmembradas.
Praça Central
Em 1893 foi construída uma capela, que mais tarde, foi reformada para ser a Matriz de Nossa Senhora da Guia. Dois sítios e dois engenhos garantiam o desenvolvimento do povoado, um dos quais se localizava no terreno onde funciona hoje a Escola Agro técnica Federal de Satuba (Instituto Federal de Educação Tecnológica de Satuba). A navegação lagunar, com pequenas embarcações, fazia a comunicação com Santa Luzia, Coqueiro Seco e Maceió.
Seu crescimento populacional só começou mesmo com a chegada da linha férrea, fato que foi reforçado mais adiante com o surto de estradas de rodagem que ligavam a capital ao interior, principalmente no sentido do Agreste e do Sertão, onde proporcionou a implantação da primeira escola pública do povoado, que até 1950 pertencia a Rio Largo.
O primeiro comerciante a se estabelecer na localidade foi José Ferreira de Barros, e a agência dos Correios o primeiro serviço público ali instalado.
Após o censo os moradores começou a lutar pela emancipação. Assim em 1960, a lei nº 2.265 estabeleceu a sua autonomia política e administrativa. A proposta da comunidade foi abraçada pelos políticos Aristeu Lopes de Oliveira e Walter Figueiredo, este então deputado estadual por Rio Largo.
Carrapato, então, teve alterado seu nome para Satuba, que segundo a professora Carmem Lúcia Dantas, “o povoado passou a ser chamado de Satuba, que se acredita ser uma corruptela de saúva, ou saúba, devido a uma espécie de formiga que muito incomodava os operários que construíam a trilha férrea da Great Western”. 
A história de Satuba é muito bonita, porém nesses últimos anos de administração da atual gestão, pouco se tem feito pelo município, e vivendo em um verdadeiro caos administrativo, muito pouco tem para comemorar no dia de sua emancipação política, a maioria dos funcionários públicos estão quase a três meses sem receberem, no mesmo caso estão os conselheiros tutelares, que apesar do atraso em seus pagamentos, não tem deixado as crianças, e 

os adolescentes desassistidos, o esporte que é uma ferramenta de inclusão social, e tem grande parcela de contribuição para o afastamentos de criança que vivem em meios suscetível ao uso da droga, o dinheiro que entrou nos cofres públicos para que fosse feito o estádio de futebol, só deu para fazer um campo mau projetado, o conjunto Margarida Procópio, vive na sua maior precariedade, com esgotos, e acúmulos de lixos por toda parte, porém o conjunto foi agraciado com uma emenda de um ex deputado, para que fosse feita a drenagem, e       pavimentação do referido conjunto residencial.
Fica aqui minha nota de repúdio, pois Satuba merece tudo de bom, e não esse descaso político ao qual estamos vivenciando nos últimos anos. Meus parabéns a toda sociedade satubense pela passagem de aniversário de sua emancipação política. Que Deus nosso Pai, o todo poderoso, nos conforte e nos guarde nos dias que à de vir.