sábado, 30 de abril de 2011

À AGUA QUE TRÁS VIDA, MAS TAMBÉM PREJUÍZO!

*Cláudio Vilemon


                          
Foto: Cláudio Vilemon

                         Um dos mais antigos e festeiros bairros de Maceió, Bebedouro é lembrado nos livros de história de Maceió como palco de memoráveis festas, de encontros políticos, comércio em franco desenvolvimento e a hospitalidade de seus moradores, que continua sendo preservada pelas novas gerações. O bairro já foi o preferido da elite alagoana, que construíam seus casarões na rua principal, próximo à lagoa Mundaú e a linha férrea. Serviu de reduto do português Jacinto Nunes Leite e do major Bonifácio Silveira, os dois verdadeiros construtores do progresso. Rua Cônego Costa, antiga Rua do Comércio, é a principal do bairro a mais movimentada ainda hoje, onde está localizada a maior parte das casas comerciais, além do majestoso Colégio Bom Conselho. Bebedouro como outro qualquer bairro, os seus antigos moradores viram crescer rapidamente a olhos vistos, neste mesmo patamar cresceu a onda de violência, a falta de estrutura, e a segregação por parte dos políticos que logo esqueceram a importância deste bairro, sua rua principal foi passagem para os ex governadores Geraldo Bulhões e Ronaldo Lessa,  e Moacir Andrade que moravam na Santa Amélia. Bebedouro como outros bairros tem sua peculariedade, é banhado pelo Riacho Silva que hoje poluído, mas já serviu para abastecimento de água para os maceioenses,  e os caixeiros viajante de outrora vinham matar sua sede e banhar-se nas aguas do riacho, sua principal rua hoje sofre com congestionamentos constantes, é na chegada do inverno ou de fortes chuvas o Riacho Silva transborda devido seu assoreamento, e acaba trazendo transtornos a todos populares que transitam naquela via, bem como os comerciantes que têm o seu estabelecimento invadido pelas águas, trazendo constantes prejuízos financeiros aos mesmos, Há anos os bebedourenses espera que algum político tome a iniciativa e coloquem em pratica políticas publicas voltada para este bairro, e para seu povo que necessitam ser visto com bons olhos pois afinal de contas são todos maceioense, e tem um dos maiores colégio eleitoral da nossa capital.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Comentarios:


“Muitos estudos tentam fazer uma fotografia do Brasil a partir das capitais. Mas o Brasil vem crescendo no interior, nas cidades de médio porte. O Brasil real cresce mais no interior que nos centros urbanos” (Ministro Carlos Lupi).

Cláudio Vilemon
                Discordo totalmente quando o excelentíssimo senhor Ministro do Trabalho Carlos Lupi diz: Que o Brasil real cresce mais no interior do que nos centros urbanos, quero ater-me ao nosso estado de Alagoas, mais precisamente em nossa capital Maceió, não precisa ir muito longe para presenciarmos cidadãos e cidadãs que deixaram suas terras natais por não terem o que comer e o que beber, há pouco dia assisti uma reportagem, em que famílias inteiras se encontravam em total abandono, vivendo de forma desumana, em um prédio que a bem pouco tempo atrás era sede do Batalhão de Transito, ao tempo que uma das moradoras foi entrevistada, e a mesma afirmou que tinha vindo do interior do estado, pois onde morava não tinha o que comer e beber, e não existia emprego nem tampouco renda para sobrevivência. Com a declaração do senhor Ministro fica um misto de desconfiança, afinal de contas, se não me engano, e geograficamente falando: Alagoas é uma das 27 (vinte sete) unidades federativas do Brasil, e o êxodo rural vem contado desde Vidas Secas, que é um romance de Graciliano Ramos escrito entre 1937 e 1938, publicado originalmente em 1938. O livro aborda uma família de retirantes do sertão brasileiro condicionada a sua vida subumana, diante de problemas sociais como a seca, a pobreza, e a fome, e, consecutivamente, essa sua condição lhes obrigaram a viverem e a procurarem meios de sobrevivências, criando, assim, uma ligação ainda muito forte com a situação social do Brasil hoje.
  

quinta-feira, 28 de abril de 2011

GESTÃO DE ESPORTE:

Uma ferramenta para estagnação dos clubes alagoanos:



Cláudio Vilemon



                             É difícil iniciarmos uma discussão sobre este assunto quando se trata de Brasil. Culturalmente possuímos um pensamento contrário a todos os temas que englobam gestão especializada, principalmente quando vamos tratar de esporte. Desta mesma forma, pudemos notar em alguns clubes do Brasil melhoras significativas em sua produção, principalmente fora dos campos e conseqüentemente dentro deles. Hoje, já é possível vermos algumas equipes encerrando suas temporadas em superávit e podendo, desta forma, se planejar melhor para as temporadas seguintes. Isso se deve não a privatização destes clubes, porém a um modelo de gestão que vem se aplicando em muitos deles, onde se consegue adaptar juntamente aos vice-presidentes, diretores executivos profissionais para cada área de um clube. Mas, a questão é: um clube pode e/ou deve ser gerido como uma empresa?  A meu ver, a resposta correta é sim. É só fazermos uma breve analogia de uma empresa que busca êxito em suas vendas, a um clube que também quer o sucesso em campo. Nenhum clube irá montar uma boa equipe se não consegue contratar bons jogadores, e estes, por sua vez jamais virão se não receberem seus salários em dia. Apenas nestes dois aspectos já descobrimos dois departamentos, um administrativo e outro financeiro, porém um clube é muito mais do que estes dois fatores citados acima, o que se presume necessitar de muito mais atenções do que isto. Ou seja, neste breve parágrafo, já pudemos notar a semelhança de um clube a uma empresa em seu aspecto burocrático. Esta resistência para que um sistema de gestão aconteça, é por termos muitas vezes, não só no esporte, mas, também em muitos outros lugares, pessoas despreparadas desempenhando funções das quais elas não estão aptas. Isto faz com que tenhamos uma estagnação ou até mesmo uma regressão em qualquer sistema evolutivo que determinada instituição possua. É difícil limitarmos as possibilidades de uma boa gestão, principalmente a esportiva, pois esta tem como consumidor, um público apaixonado e o melhor, fiel. Cada vez impressionam mais as possibilidades que os clubes e entidades esportivas têm apresentado como recursos para obterem os resultados traçados em seus planejamentos. Departamentos de marketing dobrando suas receitas e inovando ação após ação e com isso gerando novos investimentos para os clubes. Uma boa gestão pode trazer melhorias também dentro de campo, exemplificando com o investimento de novos laboratórios fisiológicos, de fisioterapia e centros de recuperação. Um bom departamento de RH pode ser responsável pela contratação de profissionais capacitados, os mesmos que irão cuidar dos jogadores que entrarão em campo em busca dos resultados que a empresa (clube) busca. A maior dificuldade enfrentada nessa situação, é a questão política, que infelizmente ainda é um fator que contribui negativamente no esporte nacional. Mesmas pessoas no poder durante anos, administrações autoritárias, e não democráticas integrantes de entidades beneficiadas pela manutenção do poder e outras mais coisas. Uma das formas de se alterar este tipo de conduta seria a própria mudança dos estatutos destas organizações e clubes esportivos, para que estes passem a ter regras internas como um ou no máximo dois mandatos por candidato, vice-presidentes remunerados, para que assim, possam ser escolhidos de forma profissional, priorizando a sua competência e não sua força política. Porém, é quase que hilário propormos algo neste sentido. Para que os clubes pudessem ter iniciativas para esta mudança em sua administração, regulamentos poderiam ser criados para beneficiar as equipes que possuíssem melhor conduta em suas administrações. A gestão não é algo simples, é uma ciência que pode, e deve ajudar no gerenciamento de qualquer empresa, ela é uma ferramenta para o sucesso de entidades esportivas, quaisquer que sejam elas. Muitas pessoas não vêem o negócio que há por trás do esporte, mas este é sim uma realidade neste mundo. Milhões de empregos são gerados através dele, direta e indiretamente, desde os jogadores que promovem os espetáculos, até mesmo o produtor de milho da pipoca que é vendida nos estádios em dias de jogo. A gestão esportiva precisa ser levada a sério e estudada profundamente, para que o esporte no Brasil seja encarado com outros olhos e possamos desfrutar inteiramente das suas possibilidades.


                                                                                                                                                                                                                                                                            

                                                                                                                                                

quarta-feira, 27 de abril de 2011

POR SALÁRIO!

*Cláudio Vilemon                                      


PM e PC juntos na briga por melhores salários
             O estado de Alagoas está enfrentando mais uma greve por parte dos agentes, e escrivães da Polícia Civil, eles brigam com o governo do estado para que a classe seja tratada de forma isonômica, ou seja, eles tentam a todo custo que o governo do estado equipare os salários deles em 60% do que recebem os delegado da própria  Polícia Civil, caso o governo atenda a esta reivindicação o salário de agente poderá chegar a R$ 8.000.00, que segundo o governo do estado este percentual pretendido pelos policiais torna-se totalmente inviável por esbarrar, como sempre, na Lei de responsabilidade Fiscal, ontem os policiais, tanto militares, como civis, fizeram uma verdadeira carreata, com direitos a buzinaço, logo após caminhadas pelas ruas do centro da capital e no final abraçaram simbolicamente o Palácio Republica dos Palmares. Com esta paralisação da Polícia Civil, e com um futuro aquartelamento dos policiais militares, por brigarem também por melhores salários, já que não estão nada contente com os 5,91% oferecido pelo governo do estado. Isso tudo ainda vai dar muito o que falar.  O dia de ontem teve até delegado de polícia dirigindo viatura, para remover os  presos que estavam detido na Central de Policia, para o IML afim de que fosse feito exame de corpo delito, que segundo a Associação Brasileira dos Policiais Civil, a greve teve adesão de 100% dos agentes, e escrivães de polícia, pois nas delegacias não estavam atendendo nenhum tipo de ocorrências. A sociedade alagoana fica totalmente apreensiva com a paralisação da Polícia Civil, e com o possível aquartelamento da Polícia Militar, pois a onda de violência que o estado de Alagoas vem sofrendo ultimamente é alarmante, ao ponto do Deputado Federal João Lyra, ter entrado com um requerimento para criações de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) e que encontrou apoio em toda bancada alagoana, tanto no Senado, como da Câmara.

                                                                                                                                                  *Cabo PM 




terça-feira, 26 de abril de 2011


Esposa se desespera ao ver marido sendo executado

A vítima morava em Sergipe
por Wadson Correia
Policiais foram acionados para um homicídio, no bairro Preto (02), na cidade de Coruripe, na noite desta terça-feira (26). Josuel dos Santos, 40, estava acompanhado pela esposa quando foi abordado por uma pessoa não identificada que efetuou os disparos.
De acordo com o sargento Izidro, do 11º Batalhão de Penedo, Josuel morava na cidade de Capela, no estado de Sergipe e possivelmente estava visitando familiares, em Coruripe. O crime aconteceu próximo a “Feira do Rato” da cidade.
A vítima foi atingida por dois disparos de arma de fogo. O acusado fugiu de bicicleta sem levar nada de Josuel ou da esposa. Em contato com a delegacia, um policial de plantão informou que não foi até o local por não ter viatura e está obedecendo à greve da categoria. (http://www.cadaminuto.com.br)

POR UM SALÁRIO DIGNO!

Militares rejeitam proposta do Governo e realizam manifestação no Centro

por Teresa Cristina com Jonathas Maresia

Maciel Rufino
Militares rejeitam proposta do Governo e realizam manifestação no Centro
Durante assembleia realizada na tarde desta terça-feira (26), no Clube dos Sargentos, os militares rejeitaram a reposição salarial de 7% de para policiais e bombeiros, proposta durante reunião com representantes de associação com a secretária-adjunta de Gestão Pública, Ricarda Calheiros. Apesar de antes da assembleia, o Major Welligton Fragoso, presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar de Alagoas (Assomal) afirmar que a categoria iria aceitar a condição, os militares rejeitaram a proposta e saíram, em carreata, para realizar uma manifestação na Praça Deodoro. De lá, os militares devem seguir para o Quartel Geral da PM, Assembleia e Palácio do Governo.
Na reunião com a Gestão Pública, ficou acertado o reajuste de 7% 7% de reajuste para policiais e bombeiros, o que significa um impacto mensal de R$ 2.900 milhões na folha do estado. Fragoso explicou que o valor é relativo a uma reposição salarial determinada pela Justiça em 2007. A maior parte do percentual definido pela decisão judicial foi pago, restando os 7%.
Os militares pedem um reajuste de cerca de 12%. Caso a reivindicação não seja atendida, a categoria pode se aquartelar. Segundo o Cabo Soares, presidente da Associação dos Cabos e Soldados, a categoria deveria esperar até sexta-feira antes que decida pelo aquartelamento. Na caminhada, os militares se juntaram com agentes da polícia civil e penitenciários que também lutam por melhores salários. fonte: www.cadaminuto.com.br