sábado, 14 de abril de 2012

FUTEBOL, UMA HISTÓRIA SEM FIM!


OBRA INACABADA, DESCASO COM O ESPORTE, E A JUVENTUDE!

Obra do estádio que teve inicio na gestão passada, e que ficou inacabada na atual gestão.
Tenho sempre dito que o esporte é uma ferramenta de inclusão social, e quando usada de forma organizada, dentro de um padrão ético, conseguimos salvar vidas, pois o futebol foi o único esporte que conseguiu a proeza de parar uma guerra, e levou a paz, ainda que temporariamente, a localidades convulsionadas por guerras. Em 1969, o conflito no ex-Congo Belga, entre forças de Kinasha e de Brazaville, foi suspenso para que o Santos do majestoso Pelé pudesse cumprir um compromisso assumido antes da deflagração das hostilidades que estava por acontecer. É grande, e notável  o desprendimento, e ou, o descaso daqueles que permeiam a gestão atual do município de Satuba, pois não fazem a ideia de como um estádio de futebol em um município, mexe na economia da cidade em dias de jogos, tem benefícios o vendedor de pipoca, ao vendedor de picolé, ou seja, é criado várias frente de trabalhos de forma direta e indireta, oferecendo rendas principalmente aos micros empreendedores.  sem contar ainda a divulgação que tem a cidade, e a administração pública, alavancando ainda muito mais o turismo na região.

Neste caso, não culpo só a ingerência dessa administração pública de Satuba, mas também a Câmara de Vereadores de Satuba que se omitiram diante do fato aos longos dos anos, demostrando com isso uma visão arcaica de se fazer políticas publicas. Quero deixar bem claro que defendo e defenderei o esporte por ser uma tradição no Brasil, e Satuba esta dentro deste contexto, e como um todo o esporte é uma modalidade que mexe com uma parcela significante de qualquer comunidade, e mais especificamente o futebol. Fico triste, e enojado como é tratado àqueles que amam o esporte nessa atual administração, bate-me uma verdadeira desolação, e me vem uma nostalgia muito grande, pois foi neste campo que organizei vários campeonatos, dentre os muitos, o último por sinal em 2007, quando se iniciou o projeto para que fosse erguido o estádio de futebol, e este campeonato vai ficar marcado para sempre em minha memória, por quê? Vou contar: 

Todos os domingos os arredores do campo estavam cheios, eram gentes nos pés de eucaliptos, de castanholas, no lado da BR 316 que corta Satuba, e no lado de trás do gol que dá para fazenda da Escola Agrotécnica, e equipes tradicionais como América; Juvenil; Juventus; Juventude, ainda tinha a equipe do Araçatuba, e tantas outras que abrilhantavam aquele campeonato, mas tinha uma que muito me chamou a atenção, que foi a equipe da Santa Apolônia, pois tinha um zagueiro do tipo xerifão, com um bigode que empoava respeito, e metia medo a qualquer atacante, mostrava uma liderança dentro de campo, e uma vitalidade fora do comum, pois estava beirando os seus 50 (cinquenta) anos, refiro-me a Célio Barateiro, um dos amantes do futebol, que por diversas vezes sentado à mesa que ficava o mesário da partida, confidenciou para mim várias vezes, o sonho de poder jogar no estádio de Satuba que estava para ser iniciado logo após o termino daquele campeonato, e como foi dado o inicio logo após, seguindo o cronograma do projeto. 

Não é que em 2008, venceu a eleição como vice-prefeito, e de pronto pensei, realmente o estádio vai ser feito porque vão dá solução de continuidade ao projeto, em dezembro do mesmo ano pouco dia de assumir o mandato, ceifaram-lhe a vida, e indo com ele um sonho dos desportistas satubenses, e meu que tomei para mim. Ah! Eu não finalizei para vocês o que aconteceu no jogo do Santos. O jogo era contra a Seleção do Congo (vencido por 3 a 2 pelo Santos) ocorreu em Brazzavile, na data de 19/01/1969, quando Pelé fez os gols 938 e 939 de sua carreira. Com a intimação para jogar em Kinshasa o Santos enfrentou a seleção B do Congo, vencendo por 2 a 0 (gols de Pelé, no dia 21/1/1969) mais perdeu por 3 a 2 do time Leopardos, dois dias depois, na mesma cidade (onde Pelé marcou os dois gols do Santos). E quem provavelmente acompanhou essas partidas em Satuba ouvindo o som do PRE-8 da Philips, foi o torcedor fanático do Santos Futebol Clube, Senhor Pedro Henrique, pai do nosso amigo Edson Lima.

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