quinta-feira, 17 de maio de 2012

Prefeitura de Satuba pratica crime ambiental.


Derrubada de arvore na Praça Padre Cicero
Em um verdadeiro ato de vandalismo, e fugindo da tendência moderna do espírito de arborização, e em defesa do meio ambiente, em desacordo o que preceitua a Lei 9.605 de fevereiro de 1998, a Prefeitura Municipal de Satuba através da Secretaria de Viação e Obras, sem nenhuma sensibilização, e educação ambiental, e ao longo dos anos nunca ter plantado uma arvore sequer no município, tomou a iniciativa de derrubar todas as arvores da Praça Padre Cícero, para que fosse reconstruída a referida praça; de bem com verdade que este logradouro público há muito tempo necessitava de uma manutenção, pois tem bastante tempo que o poder publico tinha à abandonada, porém não tinha a necessidade da derrubada das arvores que já estavam em fase adulta, e muitas delas tinham sido plantadas a mais de doze anos, e todos sabemos que a arborização exerce um papel importante para a qualidade de vida do homem que vive nos centros urbanos. Uma cidade, uma avenida, uma rua, uma praça arborizada torna o lugar mais agradável. As árvores ali plantadas trazem vários benefícios, por exemplo, sombreamento, purificação do ar, estética da paisagem, atraem pássaros e atenua a poluição sonora. Tudo isso faz com que a qualidade de vida do homem melhore consideravelmente.

Evolver da função histórica das áreas verdes


Os espaços arborizados (praças e jardins), na antigüidade, se destinavam, essencialmente, ao uso e prazer dos imperadores e sacerdotes. Já na Grécia, tais espaços foram ampliados, não só para passeios, mas também para encontros e discussão filosófica. Em Roma, por sua vez, os espaços verdes eram destinados ao prazer dos mais afortunados. Na Idade Média, as áreas verdes são formadas no “interior das quadras” e depois desaparecem com as edificações em decorrência do crescimento das cidades. No Renascimento, “transformam-se em gigantescas cenografias, evoluindo, no Romantismo, como parques urbanos e lugares de repouso e distração dos citadinos”.


Com o surgimento das indústrias e o crescimento das cidades, os espaços verdes deixaram de ter função apenas de lazer, mas passou a ser uma necessidade urbanística, de higiene, de recreação e de preservação do meio ambiente urbano. A Carta de Atenas, citada por Le Corbusier, exigiu que “todo bairro residencial deve contar com a superfície verde necessária para a ordenações dos jogos e desportos dos meninos, dos adolescentes e dos adultos”, e que as “novas superfícies verdes devem destinar-se a fins claramente definidos: devem conter parques infantis, escolas, centros juvenis ou construções de uso comunitário, vinculados intimamente à vivenda.



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