A corrupção é uma doença que
mata mais que uma guerra, vitima mais gente que a própria droga, é pior que o
câncer, e ainda mais nociva que a própria AIDS, e por causa dela é que existe a
prostituição, e consequentemente o menor abandonado, que faz nascer o menor
infrator, o viciado, o traficante, o assaltante, e o assassino.
E como uma verdadeira Metástase – ganham assim uma via de
disseminação – Uma patologia social que
atinge todas as camadas sociais e todos os setores da sociedade,
pois a mesma não se confunde com conhecidos rostos marcados pelo cinismo de
quem nada esconde e julgar necessário esconder, pois não só goza de imunidade
como até mesmo declara impunidade.
Prosseguindo em sua
caminhada devastadora transforma vícios em virtudes, e a discussão vai ganhando
novas dimensões, ou seja, a corrupção já se transformou numa especie de
subcultura, em que a ética deixou de ser um dever cívico, e primordial de um
bom cidadão – Pelo qual fazia seus negócios pela sua palavra – ou seja, não fugava jamais da palavra que havia empenhado, pois se assim fizesse seria a maior vergonha da sua vida.
Enquanto isso os ignóbeis senhores disseminadores da doença “CORRUPÇÃO” aproveitam-se das circunstâncias que lhe fora oferecida
para se apoderar daquilo que é bem público, desviando verbas monstruosas que
aparecem em todas partes, das mais precárias condições do saneamento básico, até as precárias condições hospitalares, escolares, e nas marcas vivas do
flagelo da segurança pública, onde os prometidos projetos nunca chegam, nem
tampouco se avistam tais verbas.